O delegado federal Bruno Calandrini, responsável pela investigação sobre o gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação (MEC), disse acreditar que houve vazamento do inquérito.
“Os indícios de vazamento são verossímeis e necessitam de aprofundamento diante da gravidade do fato aqui investigado”, escreveu em manifestação enviada na sexta-feira, 24, à Justiça Federal em Brasília.
Calandrini cita ligações do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, interceptadas na investigação. Para o delegado, as conversas “evidenciam” que ele “estava ciente” de que seria alvo de buscas. O documento diz ainda que o ex-ministro demonstrou “extrema preocupação” com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, apontados como lobistas no MEC.
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