A confeiteira Lexandra Machado estava no quintal de casa quando viu uma montanha de 80 metros de altura deslizando a poucos quilômetros, na manhã de 7 de dezembro de 2024, no povoado de Casquilho de Cima, em Conceição do Pará (MG). O que ela via era o rompimento de uma pilha de rejeitos de uma mineradora.
“Fiquei tão atordoada, que comecei a gritar. Logo me lembrei de Brumadinho. Após uns 40 minutos, os funcionários da empresa passaram de carro, dizendo que era para sairmos de casa”, conta Lexandra.
As pilhas de rejeito têm sido utilizadas pelas mineradoras como uma alternativa mais segura às barragens a montante, que foram proibidas no Brasil após a morte de quase 300 pessoas nas cidades de Brumadinho e Mariana, em 2015 e 2019.
Leia Mais