Torres de vigilância com câmeras se multiplicam em frente a prédios residenciais de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas ainda sem regras claras para instalação e operação desse tipo de tecnologia.
Apesar da promessa de aumentar a segurança em torno dos condomínios, especialistas afirmam que os equipamentos reforçam uma falsa sensação de proteção. Não existem estudos ou levantamentos que comprovem sua eficácia no combate à criminalidade.
“Não há uma padronização técnica”, ressalta Thallita Lima, coordenadora do projeto O Panóptico, que monitora o uso de tecnologias de vigilância no Brasil. Ela também aponta para a falta de uma reflexão sobre os impactos do uso do espaço urbano, “já que há totens bem na calçada”.
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