A proposta do governo federal de permitir que instrutores autônomos ministrem aulas práticas de direção sem intermediação das autoescolas provocou um racha no setor de formação de condutores. Enquanto donos de autoescolas falam em “desmonte” e “substituição” do modelo atual, parte dos instrutores afirma estar sendo pressionada e coagida para não apoiar as mudanças.
A denúncia é da Associação Nacional dos Instrutores de Trânsito (ANIT), criada neste mês para representar os profissionais que desejam atuar de forma independente.
“Muitos colegas estão sofrendo assédio moral. São ameaçados de demissão se disserem que são a favor da autonomia”, afirma Paulo César Gomes de Castro, representante da ANIT. “O patrão fala por nós. Diz que o instrutor é contra, mas não é verdade. Quem paga o salário manda calar”, completa.
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